quarta-feira, 9 de setembro de 2009

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...eu não tinha tempo. Tempo para me conectar com as frescurinhas que no fundo eu sabia que moravam em mim. Tempo para sair e conversar com os meus amigos, vizinhos, pessoas. Tempo para escutar as músicas legais que me faziam dançar em qualquer lugar, e das músicas bonitas que me faziam sentar e chorar...o tempo era algo que se esvaia entre os meus dedos desastrados e inseguros, algo que eu desejava muito - e talvez por isso as circunstancias apenas nos afastava mais ainda. Eu não tinha tempo para brincar, digitar números 'familiares' na tela do celular e chamar por alguém especial.
...o meu tempo se fora a muito tempo, e não parecia querer retornar.

CRÔNICAS DE UMA ADOLESCENTE EM CRISE PERMANENTE (parte I)

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