segunda-feira, 17 de maio de 2010

Porque talvez nós já estejamos cansados de saber…

Ás vezes eu queria que qualquer um pudesse decidir por mim… Menos eu. Pra que desse jeito, mesmo que a escolha seja errada, pelo menos uma vez a culpa não caia sobre as minhas costas, pelo menos uma vez eu não tenha que dar um passo a frente e dizer: “fui eu!”. Covardia, eu sei… Cansaço.
É tudo sobre você…. Tudo sobre como você foi embora e me deixou sozinha… Com medo. Tudo sobre como a sua partida me fez sentir como covarde, mesmo não sendo eu quem fugia…
É sempre uma espera, mesmo que eu nem precise esperar tanto, é sempre o suficiente pra me fazer enjoar de esperar… Eu nunca sei quando vai acabar… Eu já acho que não mais….

Ás vezes eu queria que qualquer um pudesse decidir por mim… Menos eu.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dai penso coisas bobas quando sentada na janela do trem depois de trabalhar o dia inteiro encosto a cabeça na vidraça deixo a passagem correr e penso demais em você.

sábado, 8 de maio de 2010

''it's like ten thousand spoons when all you need is a knife"

terça-feira, 4 de maio de 2010

Só um pouco mais de realismo. (eu sei, não é fácil)

É fácil tentar achar alguma coisa pra preencher o tempo, difícil mesmo é fazer com que qualquer coisa o preencha de verdade, mais difícil ainda é se sentir completo. Pretextos são só pretextos até que eles se tornam mentiras, e mentiras não são justificáveis por mais “inofensivas” que possam parecer. Não adianta sorrir sem sinceridade, choro sem lágrima não é choro, é birra de criança. Se for pra se perder, jogue os mapas e bússolas fora, acredite só no seu instinto e na direção que o vento sopra, mas não tente trapacear. Eu sei que quem te faz sorrir pode parecer melhor em primeiros instantes, mas é bom não se esquecer que há muito mais verdade em um ombro onde você possa chorar. Visitas a parques de diversão podem ser empolgantes, mas é importante saber que na hora em que a montanha russa vira de ponta cabeça o que te mantém vivo é um cinto de segurança forte o suficiente pra te suportar, é uma estrutura segura na qual você confie, e não quem te observa do chão sorrindo. Elos fortes salvam vidas, abraços apertados te seguram no chão, beijos vazios não fazem diferença nenhuma, ou fazem… Quando você percebe o quanto perdeu com eles. E se toda vez que eu cair, ainda puder ouvir minha música favorita enquanto derrubo algumas lágrimas do lado de alguém que eu amo, estou disposta a seguir em frente sem olhar pros buracos no chão.



post curto, mas hoje faz sentido… pra mim.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço. Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

sábado, 1 de maio de 2010

'Lembranças como fotos perfeitas espalhadas por todo o chão, procurando o telefone, porque eu não posso lutar mais. E eu imagino se pensou alguma vez em mim. Comigo isso acontece o tempo todo. São uma e quinze, eu estou totalmente sozinha e preciso de você agora. Disse que eu não viria, mas eu perdi todo o controle e eu preciso de você agora. E eu disse que não iria ligar, mas eu estou um pouco bêbada e eu preciso de você agora. E eu não sei como posso fazer sem. Eu só preciso de você agora.'

sequelas aparentes.

...e quando você decidir que a sua mão não está ocupada com mais nada fútil, lembre-se de ao menos tentar me procurar que eu estarei de mão estendida esperando que você caminhe pela areia branca da praia ao longo dos meus dias inúteis - sem você - de mãos dadas. Não importa eu sempre estarei aqui estacionada a sua espera, como uma criança esperançosa ao seu presente numa noite de natal - comum.

Quando você decidir que não está ocupado como mais nada de sua importancia tente discar números familiares no seu celular e falar comigo, não importa a qualquer hora eu te atenderei sempre com a mesma animação e felicidade.

Quando você decidir que não está mais ocupado conversando com os seus amigos, tente me ver sentada no banco vago ao fundo do trem te aguardando, ou no banco da praça observando as crianças sorrirem. Pense se eu estaria melhor se você estivesse lá.

Quando você decidir que não está mais ocupado pondo a culpa dos seus planos não darem certo, em alguém, tente me falar algo. Eu sei te ajudar. Tente olhar para frente e me ver a dois passos sorrindo.

...não sei se você não se dá conta, e mesmo que não dê. Quando não se sentir ocupado o suficiente parar abrir os olhos, tente olhar em volta e respirar o mesmo ar que costuma circular entre nós, ou ler as frases e bilhetes que eu costumo rascunhar sobre o lençol de minha cama, e se não for pedir muito jogue fora esse pedaço de prata que fica no seu dedo da mão direita com um brilho cegador.

...QUANDO NÃO ESTIVER OCUPADO, TENTE ME AMAR.


Logo mais será melhor de novo...se a gente "sempre se consola", porque não haveríamos, também hoje, de sorrir de novo e nos consolar-nos?