sábado, 1 de maio de 2010

sequelas aparentes.

...e quando você decidir que a sua mão não está ocupada com mais nada fútil, lembre-se de ao menos tentar me procurar que eu estarei de mão estendida esperando que você caminhe pela areia branca da praia ao longo dos meus dias inúteis - sem você - de mãos dadas. Não importa eu sempre estarei aqui estacionada a sua espera, como uma criança esperançosa ao seu presente numa noite de natal - comum.

Quando você decidir que não está ocupado como mais nada de sua importancia tente discar números familiares no seu celular e falar comigo, não importa a qualquer hora eu te atenderei sempre com a mesma animação e felicidade.

Quando você decidir que não está mais ocupado conversando com os seus amigos, tente me ver sentada no banco vago ao fundo do trem te aguardando, ou no banco da praça observando as crianças sorrirem. Pense se eu estaria melhor se você estivesse lá.

Quando você decidir que não está mais ocupado pondo a culpa dos seus planos não darem certo, em alguém, tente me falar algo. Eu sei te ajudar. Tente olhar para frente e me ver a dois passos sorrindo.

...não sei se você não se dá conta, e mesmo que não dê. Quando não se sentir ocupado o suficiente parar abrir os olhos, tente olhar em volta e respirar o mesmo ar que costuma circular entre nós, ou ler as frases e bilhetes que eu costumo rascunhar sobre o lençol de minha cama, e se não for pedir muito jogue fora esse pedaço de prata que fica no seu dedo da mão direita com um brilho cegador.

...QUANDO NÃO ESTIVER OCUPADO, TENTE ME AMAR.


Logo mais será melhor de novo...se a gente "sempre se consola", porque não haveríamos, também hoje, de sorrir de novo e nos consolar-nos?

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