sábado, 24 de abril de 2010

Vai entender.

Estava pensando esses dias porque Coisas de Letícia? Juro que tentei pensar numa explicação decente para o nome deste blog. Mas é complicado. Não existe uma longa história, nem nada assim. É apenas um nome besta que tentou fugir do óbvio. Muitos acham que o CL é um blog sobre tudo, outros acham que é sobre nada. E eu? Bem, eu acho que você deveria dar uma olhada no que tem perdido pelo meu arquivo. Alguma coisa vai te agradar! Música, livros, filmes, histórias de amor, e coisas que você nao gostaria de saber, mas não custa nada aprender.


Mais alguma dúvida? Pode perguntar!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sobre acelerar e dizer que não é a estrada que anda.

E a gente sempre olha a estrada passar da janela do carro, porque no fundo sempre parece que é ela que está indo embora e não nós. É meio que uma forma de tirar das nossas costas o peso de ser quem toma a iniciativa de partir e deixar pra trás todo o caminho que já foi andado, porque normalmente você é julgado por isso. Acontece que quem toma essa decisão não é covarde como as pessoas dizem. Prosseguir um caminho só quer dizer que você ainda não chegou exatamente onde queria chegar, então, isso consiste em deixar algumas coisas pra traz, por mais que muitas vezes você quisesse que ficar fosse o melhor. Seguir em frente é ter coragem, porque você não sabe o que tem adiante, vai viajar pra um lugar desconhecido, e mesmo assim vai. Vai, e ainda pode sentir as pedras em suas costas, por isso você tem coragem. Porque vai.

E no meio desse trajeto a estrada pode estar molhada, pode vir uma nuvem de neblina pra tapar sua visão, o carro pode quebrar, o combustível acabar, mas o que realmente importa é que a partir do momento em que você olhar pra frente, colocar as mãos no volante e pisar no acelerador… Bom, desse momento em diante, só o que importa é que de um jeito ou de outro você sempre encontre uma maneira de seguir em frente, por mais que a lataria do carro não saia perfeita, ou que o seu interior não esteja cem por cento, o que importa é não olhar pra trás, porque a estrada nunca tem um fim, ela continua. Quem para é você.

O mais engraçado disso tudo é que vão ter aquelas horas em que você vai querer voltar, vai sentir falta da certeza que era o caminho que você já seguiu, vai querer fazer tudo de novo mesmo sabendo onde vai dar, vai sentir saudade, mesmo sabendo que nunca vai poder ser. Você vai sentir que nunca é totalmente certo, vai ter dias de arrependimento, principalmente quando o vidro do carro estiver embaçado, quando a estrada estiver esburacada, vai ter vontade de abrir a porta e esperar que por algum milagre- se é que eles existem – alguma coisa passe por cima de ti. Mas há dias e dias, e ao mesmo tempo em que por algum momento você vai desejar profundamente voltar alguns quilômetros e mudar tudo o que fez, vai ter sempre um dia que só o que você quer é acelerar. Então pisa! Por mais imprudente que seja, pisa e fecha os olhos, faz parecer que não é você quem está saindo do lugar… Mas sai.

Um dia a gente volta. A gente sempre volta. Eu sempre volto, mesmo que seja pra dar uma passada bem rápida, mesmo que seja um aceno de longe, a gente volta e reconhece cada curva da estrada, a gente sente falta. O que não significa que a gente vai ficar. Um dia a gente volta conformado com nossas escolhas de seguir em frente, porque pra seguir em frente a gente tem que ter coragem, depois disso, têm até dias que da pra fechar os olhos e pisar no acelerador, da pra sentir o vento. Pra ficar, muitas vezes, por incrível que pareça a gente precisa de sangue frio, precisa aprender a conviver com o fato de nunca saber como a estrada pode ser melhor do outro lado por medo de admitir que na verdade, nunca é a estrada que deixa a gente. No fundo, no fundo, sempre somos nós que deixamos a estrada.

eu já disse que volto.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Oh my god, I'm such a terrible mess...I'm finding me out, I'm having my doubts, I'm losing the best of me.


sábado, 17 de abril de 2010

romântica barata apertada.

eu nem sei como tudo começou, acho que foi num daqueles dias que tudo que queremos é um abraço apertado, uma música romântica e uma garrafa de bebida barata... sei lá porque quis me arriscar, tudo iria ser em vão se não amasse e eu nem precisava amar, justamente porque naquele dia tudo que eu queria era um abraço barato, uma música apertada e uma garrafa de bebida romântica. mas não me arrependo.. amor é sempre bem-vindo aos estranhos, aversos ao amor. só demorei demais pra mastigar todo essa informação que é EU ESTOU AMANDO e acabei me confundindo, acho que o que eu realmente precisava naquele dia era uma música agitada, nenhum abraço e apenas as bebidas mais finas. amor é fino. fino demais.. quebra.


ME PASSARAM ESSE TEXTO E ACHEI BONITO
CONTINUO SEM PACIÊNCIA, QUE FINAL DE SEMANA FALIDO SÓ O JOGO IRÁ ME SALVAR AMANHÃ. BEIJO DA LETÍCIA.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

- Medo? Não! Nem medo, nem pressentimento, nem desejo de morrer. Por que havia de ter? Com a minha constituição física e a vida regrada que levo, sem correr riscos, deveria, e provavelmente *irei*, andar por cá até não me restar um só cabelo preto na cabeça... E, no entanto, não posso continuar assim, a ter de me forçar a respirar, quase a ter de forçar o coração a bater! É como dobrar um pedaço de ferro: é só pela força, e não pela vontade, que faço as coisas mais simples, e é só à força que concebo coisa viva ou morta que não esteja associada a uma ideia universal... Tenho um único desejo, e todo o meu ser, todas as minhas faculdades anseiam por vê-lo realizado. Anseiam por isso há tanto tempo, e com tal determinação, que estou convicto de que esse desejo se realizará... *e bem depressa*... pois devora-me a existência e conãome-me na antecipação do clímax. Sei que os desabafos não me ilibam; mas podem, pelo menos, explicar algumas das minhas aparentemente inexplicáveis alterações de humor. Meu Deus! Tem sido dura a luta. Quem dera que acabasse!
(O Morro Dos Ventos Uivantes - Emily Brontë)

ME DESCULPEM ESTOU SEM PACIÊNCIA HOJE, BEEIJOS!

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Nos apaixonamos por diversas possibilidades que o outro nos apresenta. Todas movidas pelas nossas carências. Descobrimos uma infinidade de almas gêmeas, e curtimos grande esperança, até que aquela alma gêmea não corresponda nossa expectativa, e aí então, descobrimos nova alma gêmea. Conheço pessoas, que descobrem uma alma gêmea por mês. Outras, que se encantam com certas características pessoais do outro, e tecem uma rede de emoções, desejos, sonhos e principalmente fantasias, transformando sua energia afetiva, num grande e imenso amor Platônico, sem nunca se dar conta se estão sendo retribuídas, nesta mesma freqüência de energia. Nós todos somos seres eletromagnéticos. Vibramos freqüências energéticas o tempo todo, e creio que quando duas pessoas se amam, entram portanto na mesma freqüência, que virá proporcionar, no encontro dos corpos, a maravilhosa sensação de um perfeito orgasmo. Se por acaso, este é o teu caso, de um amor Platônico, ou não correspondido, lhe dou uma dica. Olhe se a outra pessoa, está na mesma sintonia que você. Se não estiver, não perca seu tempo.
Use seu tempo, ficando disponível para o seu verdadeiro amor, aquele que corresponda às suas necessidades de troca. Não idealize, amor não é para ser idealizado, é para ser experenciado. Se o outro não está na tua freqüência, caia fora, este outro não te merece. Relação só é boa, quando ambos querem a mesma coisa. Quando estão na mesma sintonia. Se a sintonia só é sua, é carência, é fantasia de sua parte. Talvez é admiração de algo que o outro conquistou e você ainda não, ou o outro representa teu ideal como aspecto físico e comportamental. Mas o teu ideal, certamente pode não ser o ideal do outro. Portanto não sofra por amor. Apenas ame-se, apenas se dê uma chance de ser feliz, cuidando mais de você, e não ficando à mercê da atenção, e disponibilidade de ninguém.
Você é uma estrutura universal única. Ninguém é igual à você. Respeite-se, curta-se, permita-se, cuide-se, não é digno de sua parte, chorar ou lamentar pelo amor não correspondido, pois se olhar tua carência, e a ausência de amor por você, com toda certeza, mudará agora, este padrão, que só te faz sofrer, e que não resolverá tua questão afetiva. A solução de tua questão afetiva, está no teu coração. No amor por si. Ame-se e se curará da fantasia, de esperar amor do outro."

Ricardo Zych

Gostei bastante do texto. Não quero escrever muito hoje, talvez eu esteja cansada, talvez eu não queria muito papo. De qualquer forma um grande beijo pra todo mundo que passa aqui e se dar ao trabalho de realmente 'querer saber' como eu estou.



Um, dois, três beijos. Letícia.