sexta-feira, 16 de abril de 2010

- Medo? Não! Nem medo, nem pressentimento, nem desejo de morrer. Por que havia de ter? Com a minha constituição física e a vida regrada que levo, sem correr riscos, deveria, e provavelmente *irei*, andar por cá até não me restar um só cabelo preto na cabeça... E, no entanto, não posso continuar assim, a ter de me forçar a respirar, quase a ter de forçar o coração a bater! É como dobrar um pedaço de ferro: é só pela força, e não pela vontade, que faço as coisas mais simples, e é só à força que concebo coisa viva ou morta que não esteja associada a uma ideia universal... Tenho um único desejo, e todo o meu ser, todas as minhas faculdades anseiam por vê-lo realizado. Anseiam por isso há tanto tempo, e com tal determinação, que estou convicto de que esse desejo se realizará... *e bem depressa*... pois devora-me a existência e conãome-me na antecipação do clímax. Sei que os desabafos não me ilibam; mas podem, pelo menos, explicar algumas das minhas aparentemente inexplicáveis alterações de humor. Meu Deus! Tem sido dura a luta. Quem dera que acabasse!
(O Morro Dos Ventos Uivantes - Emily Brontë)

ME DESCULPEM ESTOU SEM PACIÊNCIA HOJE, BEEIJOS!

Um comentário:

Dan disse...

Letty ... a poetisa oculta eu te conheço pequena grante escritora, o seguinte faz com cores com que seu amigo posso ver !!